ALFINETADA: MP/RO deflagra operação em Rondônia e Mato Grosso contra grupo acusado de tortura, extorsão e roubo
O nome da operação, "Cruciatus", é uma expressão latina que significa "tortura", "sofrimento extremo" ou "tormento", e faz referência direta à brutalidade dos crimes investigados e à dor imposta às vítimas.
O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou nesta sexta-feira (25) a Operação Cruciatus, um desdobramento da Operação Soldados da Usura, realizada em fevereiro deste ano. A nova fase da investigação tem como foco a repressão a crimes de tortura, extorsão e roubo, supostamente cometidos por um grupo criminoso com atuação nos estados de Rondônia e Mato Grosso.
A operação, que conta com o apoio da Polícia Civil (PCRO), da Polícia Militar (PMRO) e do GAECO do Ministério Público do Mato Grosso (MPMT), cumpre seis mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT). As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho.
As investigações apontam que os crimes teriam sido praticados por um grupo de pessoas, com o envolvimento direto de uma das investigadas, que teria liderado uma série de agressões físicas e psicológicas contra uma vítima já identificada, com o objetivo de obter declarações e confissões. Após os episódios de violência, os criminosos teriam praticado ainda extorsão com restrição de liberdade e roubo.

Durante as diligências, foi identificado que o grupo contava com a colaboração de um policial militar, que monitorava possíveis vítimas para executar o mesmo tipo de ação. A atuação do militar, no entanto, foi interrompida pela deflagração da Operação Soldados da Usura, em fevereiro deste ano, quando um dos principais articuladores da quadrilha foi preso preventivamente.
O nome da operação, “Cruciatus”, é uma expressão latina que significa “tortura”, “sofrimento extremo” ou “tormento”, e faz referência direta à brutalidade dos crimes investigados e à dor imposta às vítimas.
As apurações seguem em andamento, e novas fases não estão descartadas. O MPRO reforça o compromisso com o combate ao crime organizado e à proteção da integridade física e psicológica das vítimas.
FONTE: JH NOTICIAS
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